Folha Seca Gelobol Clube

FOLHA SECA GELOBOL CLUBE - Presidência: seu Lito / Diretoria: seu Lito, Lucyintheskywithdiamonds e Digão, a mulher gorila / Chefe da segurança: Felipinho / Mascote: Pratinha / O FOLHEIRO - Editor-chefe: Seu Folha / ASPONE: Gelol / Contínuo: Lu Lamo Lusco

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A vingança do exército dos Brancaleones


Por Geo (ca)Britto Saltitante
Novo colunista oferecendo seus serviços ao periódico.

O jogo de domingo começou a ser arquitetado já as 5h30 da manhã quando a maioria foi pega em flagrante voltando ou - indo? - pra casa. Uma pergunta que não quer calar. Ali estava ele já iniciando a articulação para conseguir sua superiodade futebolista.

Mas como toda maioria é burra, em nosso caso só se confirma o dito, os rumos daquela batalha campal seriam definidos em campo. Afinal como diz o filosofo “maioria é maioria, mas jogo é jogo”

Antes de começar tivemos a surpresa do dia. Depois de uma chamada disciplinar aos peladeiros por parte da diretoria em relação aos horários só faltou o Romário chegar na hora, mas estava la as 7h40m o líder absoluto das massas – Fantomas F5, Cris Cachaceiro e Pedro ataca, mas não volta. Pura tentativa manobrista da diretoria de tapetão a fim de se atingir o grande líder da competição e colunista deste, camarada Karlov Fantomachenko.

A escolha dos times foi desproporcional fruto das articulações da maioria, ainda incluindo Lucas Passo Certo que estava errado na identificação e teve de voltar em casa para cumprir chamada disciplinar. Mas os brancaleones não se intimidaram e a peleja teve início sobre os olhares de lince do Posto Shell.
Os laranjas começaram arrasando e fizeram logo 3 gols de cara com Bernardo João Grandão e um meio sem querer da maioria.

Os brancaleones iniciaram uma reação, a principio tímida. A luta foi grande e teve até um dos jogadores dos brancaleones, Mikageol Baryshnikov, que chegou a se esquecer que estava em pleno esporte bretão e tentou desenvolver passos mais formosos o que provocou aplausos unânimes das duas equipes. Um momento poético em campo.

Mas a reação surtiu efeito e só não foi maior porque pouco antes de terminar a primeira etapa, quando estava com uma diferença de 1 golo, a maioria ao fazer um lançamento e devido a deficiência estrutural de estatura de nosso arqueiro, acabaram ampliando para 4 x 2.

Isto também porque o atacante Dilma Molusco protagonizou algumas perdas sem explicação inclusive uma furada que provocou tal vento que fez a bandeira do forte mudar de lado.

Iniciou o segundo tempo e logo vimos que os brancaleones poderiam contar com a ajuda de um alemão que trairia a maioria. Lucy Fodãoski, autor do besteller “O entregador de paçoca”. Ele veio para mostrar na prática suas teorias. Não deu por menos, começou o rodízio de paçoca para todos os gostos o que provocou inclusive, alterações em alguns jogadores do laranja. Um deles confirmando seu estado normal de alterado quase xingou o Posto Shell, provocando nas arquibancadas frases como “estamos criando um monstro”.

Mas não teve jeito: o entregar de paçoca junto com a garra dos brancaleones levou o jogo ao empate faltando 5 minutos e depois ainda ampliaram com 3 gols a partir de uma tímida recuperação do Molusco mostrando que a proteina da paçoca fez bem. Principalmente depois do paçoqueiro ir para o gol, fazendo com que o troféu mancada do dia saísse da mãos de seu dono oficial para as suas.

Final de peleja brancaleones 9 x 6 laranjas de final de feira.

Com o resultado, Atlético Geoniense deixa a lanterna para Cristiano Cachaça Clone do Dinei que foi parar no fundo do barril, digo, poço.

No próximo domingo não esqueçam a batalha inicia com Lito x Digao no par ou impar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Renê: Folha Seca é um livro aberto


Em entrevista a`O folheiro, Renê Simões abre o jogo e fala a seu Folha tudo que viveu enquanto trabalhou com o Folha Seca, suas lembranças, seus conselhos e seus avisos premonitórios. Acompanhe.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BolcheVista grossa mais uma vez


por Karlov Fantomachenko

(Москва)17 atletas compareceram ao Forte do Leme em radiante manhã do inverno
carioca a fim de glorificar o trabalho do nosso Politburo, formado pelos
camaradas Rodrigo, Luciano (infelizmente ausente) e o Líder Máximo e
Grande Timoneiro (LM & GT) Maurício Lito.

Uma divisão não muito justa das equipes, assim como da renda nos países
oprimidos, proporcionou algum favoritismo ao Laranja, que logo abriu o
placar em chute preciso do camarada Lucas. As boas tramas do Laranja, que
em muito lembraram as jogadas elaboradas por Karpov X Korchnnoi na
inesquecível final do Mundial de Xadrez de 1978, realizado em Sebastopol,
contribuíram para que o primeiro tempo terminasse em 4X1 para os
alaranjados.

No segundo tempo, o panorama parecia mais animador para os companheiros
brancos, que se entregaram à batalha como os trabalhadores dos campos de
trigo soviéticos no terrível inverno de 1932, mas duas falhas seguidas da
defesa branca proporcionaram dois gols para os opressores laranjas, que
abriram larga vantagem 6X1.

Vale lembrar que a atuação da autoridade máxima e impoluta em campo deixou
um pouco a desejar. Sua colaboração com o tirano laranja foi clara em dois
lances capitais.

Desesperançados, mas ainda em busca da vitória, os brancos lançaram mão do
seu agente luso, Carlinhos Papaire que, assim que entrou em campo,
diminuiu o marcador, dando novo vigor aos combalidos guerreiros brancos.

Mais um tento teatral do paladino dos oprimidos Roni Lula Valk levou o
pânico aos laranjas mas, como sempre em lance casual, os bastardos
laranjas conseguiram um golzinho e o placar ficou em 7X4.

Tal infortúnio não abateu o esquadrão heróico branco do Povo, que como os
camaradas do levante operário de 1908 em Dudinka, se lançaram em ímpeto
quase suicida ao ataque a fim de reverter a situação.

Porém, estranhamente, o impoluto homem de preto soou o apito final antes
da hora causando justa revolta no público presente que vaiou
estrepitosamente a vitória suspeita da laranja capitalista.

A imagem do choro copioso do nosso LM & GT ao fim do embate foi um duro,
porém verdadeiro, retrato de mais uma derrota do lúmpem proletariado para
o inimigo astuto e sem-vergonha.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Seu Julinho é que vem!




Seu Julinho é seu Julinho e ponto!
O que seria da pelada sem Julinho?

Hei, hei, hei, Julinho é nosso rei!

É o rei da retórica! Por vezes, Julinho conclui umas jogadas de forma inesperada e, às vezes, não dão em gol, mas vai argumentar pra ver uma coisa. Vai falar que ele poderia ter tocado e não sei o quê. Senta que lá vem a história. Rapaz, haja explicação. Além do mais, se ele tenta aqueles voleios de prima é porque assim ele acha mais bonito e pronto.

Ixa, ixa, ixa, nosso rei é uma bi...xapralá...

Mas uma coisa tem que ficar registrada: jogou um primeiro tempo como há muito não se via. Deu combate, tocou. Pena que dessa vez acabou se contundindo. Mão na bola até que tentou, mas não conseguiu. Mas também como exigir de um atleta que tem no time o Lula: não fez gol, cabeceou de olho fechado e ainda vestiu camisa rubro-negra em dia que seu time de apreço, Santos, enfrentaria justamente o Framengo. Lula ainda tentou argumentar dizendo que na pelada marcou saída de bola, defendeu meio tempo no gol, mas não adiantou: segundo o comitê geloboliano, amarelou!
Na verdade, não havia muito o que fazer, afinal, no outro time havia Felipex, um gentleman do início ao fim da partida e que ainda sofreu falta, mas optaram por pênalti contra ele por conta da mão na bola. Felipe e seus asseclas correram atrás, não desistiram um só minuto e mesmo com um placar adverso de 5 a 2, voltaram para ainda virar e fechar o segundo tempo em 7 a 7. Filho da mãe do Phantom F5 que faltou é que se deu bem.

A assessoria de comunicação do SIFOSE (sindicato dos Folhas Secas), diante das reclamações, lembra que na Convenção deste honorável Clube, o capítulo I-VII- I, versículo 13, diz que “todo atleta que participe somente da terceira metade do evento dominical, o Gelobol, arca também com metade das despesas deste terceiro tempo e que perde automaticamente o direito de voto em assembleia, ainda que seu direito à voz esteja assegurado”.

O folheiro está com inscrições reabertas para envio de Currículos e pretensões salariais para o cargo de cronista semanal eventual júnior. Avisa que todos os interessados que entraram em contato na seleção anterior foram aprovados no quesito pretensão salarial, mas reprovados por conta dos currículos. Porém, todos podem se inscrever novamente que O folheiro não guarda ressentimentos. Envie matérias e cartas para folhasecagelobolclube@gmail.com que a publicaremos . O trecho da canção do clipe é "Eu ouço falar (Seu Julinho)", 1929, de Sinhô.