Folha Seca Gelobol Clube

FOLHA SECA GELOBOL CLUBE - Presidência: seu Lito / Diretoria: seu Lito, Lucyintheskywithdiamonds e Digão, a mulher gorila / Chefe da segurança: Felipinho / Mascote: Pratinha / O FOLHEIRO - Editor-chefe: Seu Folha / ASPONE: Gelol / Contínuo: Lu Lamo Lusco

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um dia de Glórias!

Dia 12 de dezembro. Rua do Ouvidor. Escolha dos vencedores do Prêmio Julinho Itaipava. O reconhecimento a quem fez história nas peladas do Folha Seca Gelobol Clube durante todo o decorrer do Torneio Inaugural Folha Seca 2010. Que o Espírito de Paulinho Criciúma, Beijoca, Fernado Henrique, Alan Kardec e de tantos outros que destruiram e continuam a destruir o futebol, inunde bem no fundo de cada um de vocês com um jorro semeador da luz que conduzirá tantos entre poucos rumo à conquista do Julinho Itaipava 2011!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pappaire e sua fama além-mar!

Depois do advento da internet, nada mais pode deter o neo-expansionismo luso-português. Dessa vez, através da arte de jogar do nosso gajo querido.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Haja saco!

Não é fácil essa vida de redator esportivo. Ontem mesmo estava cobrindo o emberbe Pratinha durante um torneio de violeiros. Nosso menino-prodígio é bom mesmo nesse negócio de ser violado, digo, violeiro. Tive atée que interromper o ato no meio da cobertura porque era hora do garoto mostrar suas outras habilidades. Aguardamos ansiosamente que o mesmo apresente alguma habilidade na pelada (voyeurs de plantão, não é nada disso). Mas seria injusto nesse momento não lembrar a enorme capacidade que ele tem de se desviar da bola quando goleiro como demonstrou nesse domingo.

Estou explicando isso porque recebi inúmeras cartas de leitores inconformados com a inconstância das publicações d´O folheiro. Mas as frentes de trabalho são muitas. As costas então nem se fala. De ladinho também vai bem. Para vocês verem, essa semana embarco para o Senegal em busca de mais um furo. E ainda buscarei encontrar a resposta na prática sobre onde é que as mulheres têm o cabelo mais duro.

Mas antes pretendo atualizar vocês, queridos leitores, a respeito de tudo que se passou nesses encontros dominicais mais recentes. O que será que aconteceu com o Império Tinoquiano? O cara não pára mais de perder. Na boca miúda os atletas já estão reclamando quando caem no time do cara.

Seu Julinho finalmente descobriu sua segunda posição. A primeira, bem definida por Cristiano Dinei, é a clássica postura sentadinho na lambretinha. Só quem é geloboliano é capaz de entender. Julinho é goleiro! Seu Julinho, aproveita que goleiro não paga pelada. E olha que já estamos tentando fazer o cara parar de pagar tem mais de ano!

Voltando ao assunto a respeito da retrospectiva das peladas recentes não há muita novidade a ser apresentada: Lula no domingo retrasado presenteou a todos que lá estiveram com um golaço de prima que DigãoBarbieNoivo até agora procura explicações sobre o que ocorreu enquanto estava debaixo dos arcos. Já no domingo passado, Dilma Molusco, já escaldado a fim de evitar saques de suas mangas, fora o artilheiro disparado com 4 gols na vitória de 7 a 5 sobre o time do DigãoCharlesBrownsonCaçadorDeJulinho e, claro, do Tinoco.

Que mais. O folheiro está fechando contrato com a Rio Fexiom Uique 2011 onde inaugurará sua inovadora linha de culhoneiras fexions. Nosso metrosexual LucyInTheSky surpreendeu a todos num sensual banho de ducha pós futi provocando náuseas em todos que viram aquele acidente: outra assustadora culhoneira que era uma mistura de Tanque Urutu com forminha de areia de praia tudo com toques á La Dom João VI. DigãoDebochadoQueSóEle promete apresentar na ducha de domingo seu modelito que vem impresso 'Amo minha Noiva' em papel Pólen Bold 90 g/m2 fonte Arial 24. Coisa de editor. Por sorte estarei milhas de distância e, por favor, sem detalhes quando retornar. Melhor parar com esse assunto, deixar o culhão alheio de lado (melhor que de frente, não acham?) porque esse papo já causou transtornos no recente gelobol deixando o pessoal literalmente de saco cheio. Fortes correntes inclusive lutam para que a categoria Melhor Culhoneira faça parte do Prêmio Julinho Itaipava.

Por falar no Prêmio, que vem para consolidar aqueles que fizeram o que há de mais bizarro nas manhãs de 2010, está chegando a hora. Convidamos a todos para que confiram abaixo o vídeo exclusivo com todos indicados para as variadas categorias.

Em tempo, ate o fechamento dessa edição a tão prometida planilha que sairia ‘na semana que vem’ não saiu. Aqueles que dominam a máquina não medem esforços para distorcer os fatos e nos fazer engolir goela abaixo os seus dados conforme seus interesses.

Ê! Ê! Ô! Vida de gado!

Mas O folheiro está aqui exatamente para isso. Para dar voz ao oprimido. Que todos saibam as voltas que foram dadas para se evitar a publicação de que Lula Molusco havia atingido a vice-lideranca do torneio. O proletariado no poder assusta a oligarquia que se sujeita a qualquer prática para imobilizar conforme seu interesse e desmoralizar a plebe assim por eles vista. Creiam, não me surpreenderei se na próxima planilha dois integrantes da diretoria estiverem entre os 3 melhores classificados.

...E dono de gado e gente Porque gado a gente marca Tange, ferra, engorda e mata Mas com gente é diferente...

Boas peladas, bons empates, boa premiação e se tudo correr direitinho, nada de surpresinhas no gelobol quando regressar. Seu Folha

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Depois de Unibanco e Itaú, Folha Seca e O folheiro


Durante coquetel oferecido nas dependências do renomado Le Carrocin Du Camelou, situado na esquina da Ouvidor com Rio Branco, no último dia 8, O folheiro fechou contrato com a Diretoria do fabuloso Folha Seca Gelobol Clube de maneira a unir forças para organizar, produzir e financiar o Prêmio Julinho Itaipava 2010.

- É um momento de grande alegria podermos colaborar para o engrandecimento desse Prêmio que há muito era esperado – revelou seu Lito, Presidente do Folha Seca a´O folheiro.

Ficou acertado que a Diretoria participará com o financiamento dos custos, produção, organização e limpeza do espaço do evento, divulgação, tíquete refeição, vale-transporte, traslado, acomodações para quem mora lá para a Tijuca, além da devida aparamentação para pesada sucanização no local.
Em contrapartida, caberá a´O folheiro o controle do dinheiro.

Nessa reunião foram definidas 7 das 10 categorias do Prêmio Julinho Itaipava. Decidido também que cada atleta terá direito a voto secreto e que todos atletas são candidatos em potencial – apesar de alguns impotenciais. A eleição começará já nos próximos domingos e serão aceitos votos até minutos antes da divulgação dos resultados, dia 12 de dezembro.

As categorias escolhidas até o momento são:
• Melhor Pior
• Troféu Xiliquinho
• Troféu Barraco
• Troféu Mancada
• Melhor Cai-Cai (já incluído Melhor Gritinho)
• Prêmio Isopor Sem Alça
• Melhor Ausência

Dê também suas sugestões de categorias para o Prêmio e ganhe 85% de desconto em qualquer livro da Folha Seca. É só falar aos atendentes da Livraria que você é amigo do Digão. Essa promoção não é válida para o Pappaire.

Ainda há propostas a serem avaliadas como, por exemplo,Melhor Paçoca. Na reunião ficou decidido que não haverá a categoria Nescauzinho para evitar que Zé e Pedrinho fiquem tristes com a derrota certa.

Presente ao encontro, Arthur Mancada, o mais novo contratado d´O folheiro e nome muito comentado para ser o Mestre de Cerimônia do Prêmio, quase põe tudo a perder ao questionar o Presidente que retirou-se indignado e mudo do local:

- E a planilha?

domingo, 7 de novembro de 2010

Seu Lito, o grande líder nos conduz


Final de semana passado. Uma amarga notícia cala, silencia e emudece os atletas folhasequenses: ficaria desabrigado o Folha-Seca, ao relento, sem ter onde cair a partir do apito final. O Forte do Leme fecharia seus gramados por tempo indeterminado. Sim, poderíamos sobreviver sem o corpo da guarda, digo, daquela sargenta, poderíamos nos acostumar sem o requinte daquele vestiário, sem as aporrinhações na hora de entrar em área milicar, mas como ficar sem a pelada dominical?
Algumas sugestões foram feitas: procurar um campo na Tijuca pra ver se rolava uma carona pro Felipinho, o que nos remeteria forçosamente a um novo espaço-gelobol onde pelo menos seríamos poupados da assustadora visão da culhaneira do Fraga-ciclista. Outra sugestão foi a de arrumar um espaço onde fosse proibida a entrada de crianças, mas Julinho disse que iria assim mesmo.
E no auge da angústia, no limiar entre o desistir de tudo e o nem vou falar, eis que uma luz nos ilumina. Sim, nossa estrela-guia nos tirava do buraco mais profundo que o dos mineiros do Chile. Sim, ele, nosso líder presidente-mor trazia boas-novas:
- Habemus Campus!
Seu Lito não mediu esforços, caminhou e cantou mundo afora, da Disney à Urca, fez hora-extra no sábado e o caralho a quatro e como um misto de Moisés e flautista de Hamelim conduziu seu povo à Terra Prometida. Uma diáspora que levava os milhares de atletas ao seu novo lar: Instituto Benjamin Constant!
A conceituada escola onde Shell fez todo o curso de formação de árbitro recebeu os exaustos jogadores aos brados:
- Salve, ó, povo da Erva-Seca!
Aliás, nosso grande presidente líder laranja, bem dotado – segundo o consultor Pappaire – de grande sabedoria, não poderia ter escolhido melhor lugar. Com o futebol apresentado nessa estreia nada melhor que uma escola de cegos.
Ainda assim, alguns lances mágicos abrilhantaram a manhã: Lula chapela prata – que já tem namoradinha - que chapela não lembro quem e Julinho também chapela sei lá quem. Sei que Pappaire não foi chapelado por ninguém. Aliás, Pappaire, a cada jogo que passa vem se transformando num mito, numa verdadeira lenda: todo mundo ouve falar dele, mas simplesmente desaparece quando o juiz apita o início da peleja. Digão parece ser o único a sentir as vibrações do Curupira do Alentejo. Diz estar sendo perseguido pela presença energizada do luso Saci Portador de Deficiência – tem duas pernas - o tempo todo que está em campo, mas aí é coisa de médium. Aliás, médium não, mais ou menum. Aliás, tirando o Tinoco o resto é tudo de médium pra baixo.
Digão já tentou, inclusive, buscar ajuda no esotérico. Quis recorrer ao búzio só que o mais perto de conchinha que conseguiu chegar foi do Shell e as únicas coisas reveladas pelo Mago do Apito foi que ontem morreram dois na Lapa, que um ônibus virou em Realengo deixando oito feridos e que uma velha gorda de Brás de Pina explodiu o barraco quando acendeu a luz do banheiro de madrugada.
Destaque do domingo foi para o Trio Forrozão – Ratinho, Roberto e Pedrão. Ratinho e Pedrão pelo futebol solto e objetivo e Roberto porque veio junto com eles.
Mancada, sequelado pelo ABC, continua surpreendente: depois que colocou Tinoco no jogo, tem atacado com perigo e trabalhado com eficácia no desarme.
Enfim, só podemos encerrar essa edição com mais exaltações ao nosso presidente 87% de aprovação com direito à reeleição – de mentirinha que essa porra é uma ditadura do caralho -.
Salve, salve, seu Lito! Somos eternamente gratos à Vossa Senhoria!
Só que não preparou a planilha...

sábado, 30 de outubro de 2010

Tudo está no seu lugar


por Geo Lobol

Como diz nosso Hino “Antes eul´ do que eul´!

Eul´ ou Eul´?! Eul´ou Eul´?! Eul´ou Eul´?!

Ou poderia dizer antes tarde do que nunca.
Voltando aos escritos interrompidos em 19 de setembro quando tivemos o inédito clássico laranja x brancos e estes foram flagrarosamente vencedores. Como a memória nos falha devido à idade, teremos uma crônica com tudo junto ao mesmo tempo agora. Um resumo dos melhores e piores – que são sempre os melhores – momentos.

Sim, tudo está no seu lugar, graças a deus.
Seu Maurício Motorista reapareceu, Phantom continua sendo um dos primeiros a chegar, Seu Shell perde a jogada, mas não perde a piada e dizem até que Seu Lito já se encontra em terras tupiniquins.

Nestes cinco domingos, por incrível que pareça, tivemos novamente e mais uma vez o inédito clássico branco x laranja.

Durante estes domingos tivemos paçoca pra dar e vender. Lucy, Oh Fodão, por incrível que pareça passou a guloseima. Num jogo, a entrega do docinho ficou por conta do Velho e Bom Mancada, noutro foi a vez de Julinho, mesmo não estando presente e em outro domingo foi da maioria (aqui vale uma explicação do texto antigo – É A maioriA por uma questão de gênero em respeito a opção de quem a representa). Enfim, muita paçoca em tempos de Cosme & Digão.

Falando de Julinho. Estava tão viciado que demorou duas semanas pra voltar de Itaipava. Deve ter encontrado o Vasco por lá.

Num domingo desses, durante um dos jogos mais disputados, uma estranha ocorrência se deu. Ao tentar reiniciar a peleja, Shell Grandes Olhos de Bagre das Cavernas notou a ausência do líder supremo Phanton F5. Teria sido uma abdução? Não, eles só abduzem terrestres. Um seqüestro articulado pelos produtores dos ‘Astros do Ringue’? Será que havia saído para tomar seu Anabol, segredo de sua liderança? Mas eis que de repente, todos vêem o líder super emo correndo com seu tradicional trote de volta ao gramado onde fica finalmente revelado que, na verdade, o sumiço fora por conta da retirada de Abostol. Dizem até que este é um dos fatores de sua recaída, afinal já tem Lula Molusco ameaçador em seu retrovisor.

Aliás, o artilheiro Lula (ou melhor Dilma) Molusco alcançou antes do previsto a marca dos 100 gols nas peladas Folha Seca. Ao balançar a rede pela centésima vez, Lula, cercado pelos colegas e pela imprensa aproveitou a oportunidade e mandou seu recado: “este gol é para as criancinhas do Brasil, vamos olhar pelas criancinhas, pelo amor de deus, gente!”. Pratinha, comovido, promete doar um toddynho seu a cada mês para os filhos do Julinho, afinal ele já comeu bem umas dez bisnaguinhas com queijo e presunto e umas cinco maçãzinhas da turma da Mônica dos pequenos gêmeos.

O grande mancada, depois do triste ataque de ABC que teve, surpreendeu o Departamento Médico Folhasequense retornando em condições nunca antes vistas. Num destes domingos fez um golaço selando um empate numa peleja disputadíssima. Alem disso, fez dois outros gols no último domingo e quase um terceiro que bateu na trave e entrou no dele. E ao final ainda disse para quem quisesse ouvir “eu joguei no mesmo time de Julinho em Itaipava contra o Vasco.” Ta com moral o cara.

A maioria esta caindo, caindo... Será que há solução? Apesar disso no confronto retrasado fez 4 lindos gols, alguns claro, garantidos por sua relação ética com o Texaco pago por ele, na exploração do pré-sal. Mas continua caindo na tabela, alguns dizem que sorte no amor, azar no jogo.


No domingo passado nosso valoroso Shell, com certa crueldade em tempos de criançaesperança, tomou todo o toddynho do Prata e ainda deu risada. Nervoso, o emberbe jovem ao tentar expor sua indignação, oferecendo a cara pra porrada, fora silenciado por um amarelo cartão proveniente desta autoridade máxima.

E o nosso presidente? Onde anda? Dizem que foi fazer curso com a CIA para aprender a controlar suas ações enérgicas para render maior futebol. Na foto vemos o mesmo junto a General Collin Power numa confraternização do final do curso. Mas em breve estará de volta. Volte logo, sua ponta esta despontando.

Vamos firmes e já comece a pensar nos seus candidatos para o Prêmio Julinho Itaipava! Converse com seus amigos. Discutam. Troquem opiniões. Dia 12/12 sai o resultado.
Amanhã tem mais uma peleja inédita, desta vez branco x laranja e não mais laranja x branco. Afinal branco é branco e laranja é laranja.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Mais Novo Prêmio do Folha Seca


Vem aí o Prêmio mais inesperado do Ano.
Uma justa homenagem ao que há de mais sem noção nas manhãs de domingo.
Prêmio Julinho Itaipava!
Com a iniciativa e produção do periódico O folheiro, o Prêmio Julinho Itaipava vem para reconhecer e reverenciar as grandes e mais variadas cagadas que nos foram presenteadas em 2010.
Mesmo já com várias propostas de categorias para o Prêmio – Melhor Cai-cai, Troféu Xiliquinho, Melhor Ausência, Paçoca do Ano, Melhor Pior, Melhor fominha, Troféu Isopor Sem Alça (o mala do Gelobol) – O folheiro, mais uma vez demonstra sua preocupação com o leitor e disponibiliza o espaço de comentários abaixo, assim como o endereço eletrônico folhasecagelobolclube@gmail.com para receber novas sugestões de categorias para o Prêmio.
Venha e participe conosco!
Apresentação dos Vencedores dia 12 de dezembro na lendária e profana mãe geradora desta pelada, a Folha Seca.
Prêmio Julinho Itaipava, você pode ser um escolhido!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A vingança do exército dos Brancaleones


Por Geo (ca)Britto Saltitante
Novo colunista oferecendo seus serviços ao periódico.

O jogo de domingo começou a ser arquitetado já as 5h30 da manhã quando a maioria foi pega em flagrante voltando ou - indo? - pra casa. Uma pergunta que não quer calar. Ali estava ele já iniciando a articulação para conseguir sua superiodade futebolista.

Mas como toda maioria é burra, em nosso caso só se confirma o dito, os rumos daquela batalha campal seriam definidos em campo. Afinal como diz o filosofo “maioria é maioria, mas jogo é jogo”

Antes de começar tivemos a surpresa do dia. Depois de uma chamada disciplinar aos peladeiros por parte da diretoria em relação aos horários só faltou o Romário chegar na hora, mas estava la as 7h40m o líder absoluto das massas – Fantomas F5, Cris Cachaceiro e Pedro ataca, mas não volta. Pura tentativa manobrista da diretoria de tapetão a fim de se atingir o grande líder da competição e colunista deste, camarada Karlov Fantomachenko.

A escolha dos times foi desproporcional fruto das articulações da maioria, ainda incluindo Lucas Passo Certo que estava errado na identificação e teve de voltar em casa para cumprir chamada disciplinar. Mas os brancaleones não se intimidaram e a peleja teve início sobre os olhares de lince do Posto Shell.
Os laranjas começaram arrasando e fizeram logo 3 gols de cara com Bernardo João Grandão e um meio sem querer da maioria.

Os brancaleones iniciaram uma reação, a principio tímida. A luta foi grande e teve até um dos jogadores dos brancaleones, Mikageol Baryshnikov, que chegou a se esquecer que estava em pleno esporte bretão e tentou desenvolver passos mais formosos o que provocou aplausos unânimes das duas equipes. Um momento poético em campo.

Mas a reação surtiu efeito e só não foi maior porque pouco antes de terminar a primeira etapa, quando estava com uma diferença de 1 golo, a maioria ao fazer um lançamento e devido a deficiência estrutural de estatura de nosso arqueiro, acabaram ampliando para 4 x 2.

Isto também porque o atacante Dilma Molusco protagonizou algumas perdas sem explicação inclusive uma furada que provocou tal vento que fez a bandeira do forte mudar de lado.

Iniciou o segundo tempo e logo vimos que os brancaleones poderiam contar com a ajuda de um alemão que trairia a maioria. Lucy Fodãoski, autor do besteller “O entregador de paçoca”. Ele veio para mostrar na prática suas teorias. Não deu por menos, começou o rodízio de paçoca para todos os gostos o que provocou inclusive, alterações em alguns jogadores do laranja. Um deles confirmando seu estado normal de alterado quase xingou o Posto Shell, provocando nas arquibancadas frases como “estamos criando um monstro”.

Mas não teve jeito: o entregar de paçoca junto com a garra dos brancaleones levou o jogo ao empate faltando 5 minutos e depois ainda ampliaram com 3 gols a partir de uma tímida recuperação do Molusco mostrando que a proteina da paçoca fez bem. Principalmente depois do paçoqueiro ir para o gol, fazendo com que o troféu mancada do dia saísse da mãos de seu dono oficial para as suas.

Final de peleja brancaleones 9 x 6 laranjas de final de feira.

Com o resultado, Atlético Geoniense deixa a lanterna para Cristiano Cachaça Clone do Dinei que foi parar no fundo do barril, digo, poço.

No próximo domingo não esqueçam a batalha inicia com Lito x Digao no par ou impar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Renê: Folha Seca é um livro aberto


Em entrevista a`O folheiro, Renê Simões abre o jogo e fala a seu Folha tudo que viveu enquanto trabalhou com o Folha Seca, suas lembranças, seus conselhos e seus avisos premonitórios. Acompanhe.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BolcheVista grossa mais uma vez


por Karlov Fantomachenko

(Москва)17 atletas compareceram ao Forte do Leme em radiante manhã do inverno
carioca a fim de glorificar o trabalho do nosso Politburo, formado pelos
camaradas Rodrigo, Luciano (infelizmente ausente) e o Líder Máximo e
Grande Timoneiro (LM & GT) Maurício Lito.

Uma divisão não muito justa das equipes, assim como da renda nos países
oprimidos, proporcionou algum favoritismo ao Laranja, que logo abriu o
placar em chute preciso do camarada Lucas. As boas tramas do Laranja, que
em muito lembraram as jogadas elaboradas por Karpov X Korchnnoi na
inesquecível final do Mundial de Xadrez de 1978, realizado em Sebastopol,
contribuíram para que o primeiro tempo terminasse em 4X1 para os
alaranjados.

No segundo tempo, o panorama parecia mais animador para os companheiros
brancos, que se entregaram à batalha como os trabalhadores dos campos de
trigo soviéticos no terrível inverno de 1932, mas duas falhas seguidas da
defesa branca proporcionaram dois gols para os opressores laranjas, que
abriram larga vantagem 6X1.

Vale lembrar que a atuação da autoridade máxima e impoluta em campo deixou
um pouco a desejar. Sua colaboração com o tirano laranja foi clara em dois
lances capitais.

Desesperançados, mas ainda em busca da vitória, os brancos lançaram mão do
seu agente luso, Carlinhos Papaire que, assim que entrou em campo,
diminuiu o marcador, dando novo vigor aos combalidos guerreiros brancos.

Mais um tento teatral do paladino dos oprimidos Roni Lula Valk levou o
pânico aos laranjas mas, como sempre em lance casual, os bastardos
laranjas conseguiram um golzinho e o placar ficou em 7X4.

Tal infortúnio não abateu o esquadrão heróico branco do Povo, que como os
camaradas do levante operário de 1908 em Dudinka, se lançaram em ímpeto
quase suicida ao ataque a fim de reverter a situação.

Porém, estranhamente, o impoluto homem de preto soou o apito final antes
da hora causando justa revolta no público presente que vaiou
estrepitosamente a vitória suspeita da laranja capitalista.

A imagem do choro copioso do nosso LM & GT ao fim do embate foi um duro,
porém verdadeiro, retrato de mais uma derrota do lúmpem proletariado para
o inimigo astuto e sem-vergonha.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Seu Julinho é que vem!




Seu Julinho é seu Julinho e ponto!
O que seria da pelada sem Julinho?

Hei, hei, hei, Julinho é nosso rei!

É o rei da retórica! Por vezes, Julinho conclui umas jogadas de forma inesperada e, às vezes, não dão em gol, mas vai argumentar pra ver uma coisa. Vai falar que ele poderia ter tocado e não sei o quê. Senta que lá vem a história. Rapaz, haja explicação. Além do mais, se ele tenta aqueles voleios de prima é porque assim ele acha mais bonito e pronto.

Ixa, ixa, ixa, nosso rei é uma bi...xapralá...

Mas uma coisa tem que ficar registrada: jogou um primeiro tempo como há muito não se via. Deu combate, tocou. Pena que dessa vez acabou se contundindo. Mão na bola até que tentou, mas não conseguiu. Mas também como exigir de um atleta que tem no time o Lula: não fez gol, cabeceou de olho fechado e ainda vestiu camisa rubro-negra em dia que seu time de apreço, Santos, enfrentaria justamente o Framengo. Lula ainda tentou argumentar dizendo que na pelada marcou saída de bola, defendeu meio tempo no gol, mas não adiantou: segundo o comitê geloboliano, amarelou!
Na verdade, não havia muito o que fazer, afinal, no outro time havia Felipex, um gentleman do início ao fim da partida e que ainda sofreu falta, mas optaram por pênalti contra ele por conta da mão na bola. Felipe e seus asseclas correram atrás, não desistiram um só minuto e mesmo com um placar adverso de 5 a 2, voltaram para ainda virar e fechar o segundo tempo em 7 a 7. Filho da mãe do Phantom F5 que faltou é que se deu bem.

A assessoria de comunicação do SIFOSE (sindicato dos Folhas Secas), diante das reclamações, lembra que na Convenção deste honorável Clube, o capítulo I-VII- I, versículo 13, diz que “todo atleta que participe somente da terceira metade do evento dominical, o Gelobol, arca também com metade das despesas deste terceiro tempo e que perde automaticamente o direito de voto em assembleia, ainda que seu direito à voz esteja assegurado”.

O folheiro está com inscrições reabertas para envio de Currículos e pretensões salariais para o cargo de cronista semanal eventual júnior. Avisa que todos os interessados que entraram em contato na seleção anterior foram aprovados no quesito pretensão salarial, mas reprovados por conta dos currículos. Porém, todos podem se inscrever novamente que O folheiro não guarda ressentimentos. Envie matérias e cartas para folhasecagelobolclube@gmail.com que a publicaremos . O trecho da canção do clipe é "Eu ouço falar (Seu Julinho)", 1929, de Sinhô.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ética arrasa os sem-time


Na foto, Lula clama pela formação de um Conselho de Ética em caráter de urgência.

Pra começo de conversa, comunico que o recém-contratado (com hífen) jornalista- peladeiro (sem hímen) Senhor Phantom F5 já começou mal logo no seu primeiro dia de trabalho n´O folheiro. Simplesmente ligou hoje aqui para a redação com voz mais lavada que rouca dizendo estar com a garganta inflamada e que teria que ir se tratar no interior e que portanto, não poderia preparar a crônica da rodada que era de sua total incumbência, razão pela qual fora contratado.
Sendo assim, vamos nós mesmos. Quando retornar, e ele disse que só chega no domingo às 8 e 17, teremos a conversa devida com o profissional.

Sim, mais uma vez as aves emudeceram no Forte do Leme. Dessa feita os pássaros optaram ainda por se retirar tão vergonhosa foi a manhã.
A ética em jogo, mas fora do jogo.
Para começo de história, Vinicius, ético, mas a partir de agora sem moral nenhuma, me escolhe um aglomerado daqueles. Só para se ter uma ideia, o Pratinha foi a segunda escolha dele! Sim, Pratinha que passou mal aos 58 segundos de jogo e viu a bola preta e que só melhorou depois que vomitou o nescauzinho no recreio, quero dizer, no intervalo.
Rodrigo Digão, ético como todos de seu time antes do jogo começar, ainda lembrou que Vinicius poderia escolher o primeiro reserva já que tinha perdido no par ou impar. Serei ético e não direi quem ele escolheu entre Phantom F5 e Zé Luca. Mas quem você imagina que foi? Foi aí que rolou intervenção e o Conselho de Ética do Folha Seca negou ali mesmo o pedido de reserva e mandou o outro pro aglomerado dele. Digo aglomerado porque aquilo não era bem o que se pode chamar equipe. Foi jogo de só um time contra os sem-time.
Fico a imaginar a pelada que não seria um domingo com Vinicius tirando time com Julinho. Para quem não conhece, Julinho é o cara que bateu o par ou impar no lendário 11 a zero. Mais uma vez serei ético e não revelarei em que time Julinho jogou. Pelo menos ele teve a moral de nunca mais escolher time.
Mas aí a partida começou e os passarinhos, felizes, sobrevoavam certos de apreciarem um massacre, uma enxurrada de gols contra os sem-time. Mas, intrigados, pousaram nos alambrados para verem com mais atenção o que acontecia. Feito um bando de zumbis os sem-time se defendiam como podiam e a bola não entrava em seu gol. Foi preciso só uma falta para que a equipe adversária mudasse todo rumo da partida. A falta de ética!
Lula, o goleiro zumbi, defendia o bombardeio dos alemão: era cabeçada, bicão, chutão de longe, escanteio. Numa dessas, o tal do Julinho, que inclusive se tivesse 22 anos não jogaria essa pelada nunca porque nessa época ele treinava em Itaipava contra o time do Vasco, mandou inadvertidamente a bola ao gol. Em completa descoordenação o arqueiro morto-vivo espalma a bola para trave que cai exatamente em cima da linha. Shell, que na sua língua natal dos aquidauanus, significa ‘os olhos do morcego’ não titubeou como sempre: apontou o centro do, digamos, gramado. Os alemão cerraram suas bocas e silentes retornaram ao seu campo. Nem gritaram gol antes porque ficariam envergonhados. Acabaram, de certa maneira, se transformando em zumbis. Sem almas.
Aí feriu. Haviam como que sugado a energia dos sem-time que ficaram até o final do jogo desnorteados. Ainda assim conseguiram manter a partida empatada em 3 a 3.
No segundo tempo a garra dos aglomerados era ainda maior, apesar da chaga que jorrava insistente. Foi aí que veio o golpe final. A machadada. É preciso separar a cabeça do corpo do zumbi. Escanteio para os sem-time. Bola na medida na área, mas descarada e sonoramente os alemão interceptam com a maior mãozada. Aquilo era um exemplo clássico de pênalti. Novo silêncio germânico. Cabeças baixas se dissipavam pelo campo num tom de não-sei-de-nada. Shell, que em sua segunda língua materna Xeraki, significa ‘os olhos que tudo ouvem e as orelhas que tudo veem’ deu continuidade à jogada para minuto depois encerrar a agonia: 9 a 4.
Mas o aglomerado sem-time surpreendeu e saiu com passos firmes, cabeças erguidas, peitos estufados. Eram como gigantes em meio aos alemão. Sairam como vencedores porque ainda tinham dentro de cada um, algo, que serei ético em não dizer o que é, que sabiam não mais existir no coração de cada jogador adversário. E isso que carregaram consigo fizeram deles os verdadeiros detentores dos louros da vitória: a vitória moral!

Repórteres d´O folheiro afirmam terem visto Artur e Geo discutirem passionalmente no carro, minutos depois do fim da partida. Só podemos afirmar que Artur chegou no gelobol gritando ‘Geo eu vou comer o seu bolo!’

Em tempo, um leitor nos acabou de escrever informando que o jogador Lula, que com os 48 gols marcados em 2009 somados aos 43 dessa temporada, está a 9 do gol 100!

Antes de encerrarmos essa edição recebemos uma ligação de um leitor dizendo ter visto Pedrão ainda às 18 horas de domingo no ponto de ônibus no Leme. Segundo ele, os buzões passavam, mas Pedrão chegava sempre atrasado em todos. Quando via, já tinha ido.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pérolas no Caminho



De quem é cada frase?

Porra, Shell!

Eu sou craque...

Foi maioria que decidiu

A partir de hoje, estou fora

vocês são um bando de neuróticos!

Ih, Felipinho, até agora não tocou na bola?!

Lula não!

O Nunes? Ah, o Nunes morreu...

Preto é preto, branco é branco e laranja é laranja!

Que outras pérolas já nos agraciaram?

Domingo, ontem, vitória de virada do branco. 9 a 6.
Shell nos honrou com sua presença no Gelobol onde Geo sorteou e Fraga levou camisa da seleção mexicana.
Tem mudança no G4 geral: Lula acaba de adentrar e já ocupa a terceira colocação. Os outros são Phantom F5, seu Lito e Vitor. Geo pontuou e ainda sonha com a sulamericana.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Papaire é o cara!


Prestem muita atenção: o primeiro tempo fechara em 9 a 3 para a equipe branca!
Mesmo antes do final da primeira etapa, os laranjas já tinham que ouvir comentários entre atletas da equipe adversária que disputam o G4:
- Poxa, parceiro, pior que a ordem na classificação geral não vai mudar nada porque estamos no mesmo time.
Ao que um humilde atleta laranja respondeu para que mantivessem a calma porque o jogo ainda não havia acabado. Afinal, este encontrava-se entre os dois na tabela.
E ainda pior, segundo o laranja Zé Luca, autor de dois golaços no primeiro tempo, um olheiro do Manchester que fora ao Leme para ver exclusivamente o desempenho de Lula, deixara decepcionado o centro de práticas esportivas ao final da primeira etapa rumo ao Galeão.
Com o início do segundo tempo, as coisas não foram diferentes. Ampliaram o placar para 13 a 4.
E mais comentários se seguiram, até mesmo do honorável e humorado senhor árbitro Shell, quase que transformando cada alaranjado jogador num reles inseto.
Foi quando Papaire resolveu tomar o comando. Sim, chamou a responsabilidade para si. E já numa primeira atitude, o nobre gajo botou as cartas na mesa, juntou todos em roda e corajosa e estratégica e espantosamente colocou o craque Roberto para esquentar o banco:
- Se estás a desaminar, ponha-se para fora! Fantomas é a sua vez! E digo mais: se vocês estão a se sentir como insetos, saibam que num belo dia, um reles mosquito, nascido de um pântano qualquer, pousou em cima das páginas do filósofo alemão Nietzsche onde o filósofo dizia que “os fortes quando tomam veneno, o veneno só os torna mais fortes.”
Ah! A equipe toda, tomada por iluminado brio, olhou para aquela bela pelota de couro à frente - não a laranja, a outra - e nela vislumbraram uma lata de DDT. Tomaram a esférica como quem toma goles do tóxico líquido, engoliram os comentários feito cicuta e, destemidos, seguiram em marcha guiados pelo luso-português.
A soberba mais uma vez estava desafiada.
O que se viu jamais fora registrado.
13 a 5, 13 a 6, 13 a 7.
- Calma, ainda estamos seis gols à frente.
Numa bola que sobrou no meio de campo, Papaire dominou a mesma e seguiu adiante. Seus dois atacantes abriram, os zagueiros ameaçaram cercar o lisboeta, mas gritos incessantes do mesmo esquadrão desestimularam a marcação:
- Deixa ele! Deixa ele!
Não deu outra: como um bacalhau cego em direção ao anzol, Papaire só não entrou com bola e tudo porque teve humildade. Disparou um tiro indefensável! Golaço! Alvo silêncio.
13 a 8, 13 a 9, 13 a 10.
Os gols começavam a sair praticamente a cada minuto.
Até aí, o pequeno puto testemunha do milagre de Fátima, já havia feito os mais variados gols: de cabeça, de esquerda, de voleio, de cobertura e até de bico.
Definitivamente tinha dado branco no branco.
Crise nos alvi-brancos!
E esse 13 que não saia mais do placar? Seria algum resquício da ainda próxima sexta-feira, 13, de agosto?
13 a 11.
Lula domina magistralmente a bola na entrada da área, arma e chuta. Barbante certo não fosse a inoportuna mão à frente.
Shell, atento como sempre, não titubeou: é pênalti!
O grão-mestre português, com a sabedoria de uma biblioteca de Coimbra, apenas sussurrou para Lula que ajeitava a pelota:
- Escolha um canto e não pense em mais nada!
Mas Lula, com a cabeça ainda voltada para a quase contratação inglesa que escapava de suas mãos, esqueceu-se do pé e quando viu estava chutando milímetros acima do travessão.
Um fino risco de um frio suor correu pela coluna dos adversários que acreditaram ser ali o momento de segurar a laranja lusitana.
Porém, pouco depois de batido o tiro de meta, logo na primeira retomada de bola, o próprio molusco a recebe na intermediária e chuta cruzado: golaço!
13 a12! E dois minutos ainda por jogar.
Do lado de fora, o praticamente técnico no segundo tempo dos brancos, vociferava, grunhia, quase às lágrimas, pelo fim do jogo.
Mas ainda havia tempo.
E força. Arrancando ar em bubalina respiração, seu Lito livra-se da marcação e ao iniciar o magistral cruzamento tudo pareceu mudar naquele domingo: o tempo ralentou, os pássaros emudeceram e da figura de Papaire, postado dentro da área, um brilho de luz resplandeceu a manhã. Outro laranja Motorista via a tudo atônito a poucos centímetros do escolhido. Claramente iluminado e amparado e fortalecido pelos espíritos de além mar, Papaire sublimava num peixinho entre os gigantes adversários.
Golo!
Era a Glória! A Alfama, o Bairro Alto que sacudiam seus lençóis nas janelas!
Quinto golo de Carlinhos.
13 a 13! O que era impossível tornava-se realidade!
Alvi-pálidos deram novamente a saída, acuados pelos gritos de Zé Luca:
-Vamos virar! Vamos virar!
Mas aí já não havia mais tempo e a história estava feita.
Quem acabou se dando bem e gostou dos dois empates consecutivos foi o, ainda assim, lanterna Atlético Geoniense que retorna domingo depois de turnê no México.
Informações dão conta de se ter visto Lula desligando telefone na cara de gringo.
No gelobol, com um Artur inspiradíssimo, os editores d´O folheiro ficaram atentos às notícias por vir dos repórteres que seguiram integrantes dos brancos que se reuniram para discutir o acontecido. Até fecharmos essa edição nossa equipe tinha os seguido pela Brasil e na passarela treze (13) entraram em Ramos até o galpão da Di Santinni. A reunião foi a portões fechados.
O único representante do esquadrão branco que jogou o terceiro tempo na Urca foi o Marcelo, mas ele não conta, sabe como é, o cara tá querendo deixar de ser diarista.
Benvindo Moutinho.

BRANCOS
Luciano, Digão, Santos, Felipex, Bernardo, Ratinho, Pedrão e Moutinho

LARANJAS
Seu Lito, Maurício Motorista, Lula, Phantom F5, Artur, Roberto, Zé Luca e Carlinhos Papaire!

Em tempo

"Bom dia,

Me fogem palavras para expressar o que ontem aconteceu no Grama Leme.
Acabo de chegar na sempre aprazível Vitória/ES, cidade na qual em breve
estarei oferecendo meus préstimos.
Todavia, e aqui remonta a repercussão do "jogo antológico", o fato é que ao
pisar em solo capixaba fui confundido com o artilheiro Papaire.
Não sei se em face da estatura, do português nativo e escorreito, ou
meramente pelo caminhar com trejeito de craque, a verdade é que já posei
para fotos, dei entrevistas e autógrafos em profusão, bem como estarei sendo
esperado pelo alcaide deste sítio na hora do almoço.
Tentarei ao máximo, sem incorrer no crime de falsidade ideológica, me
presentear com os 15 minutos de fama que o nosso artilheiro tanto merece.
De resto, anseio com expectativa pela próxima edição do "O Folheiro", onde
V.Sa. saberá narrar com riquezas de detalhes o grandioso espetáculo do dia
15/08/2010, data que será sempre aclamada como o "Dia da Reação".
Abs.
Mauricio."

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Numerologia


Cabala? Macumba? Coincidência?
Pela terceira vez, segundo o DataFolhaSeca, repetiu-se o placar de 8 a 8.
Aliás, o equilíbrio foi destaque do começo ao fim da partida. Tanto que o primeiro tempo fechou em 4 a 4.
Outros destaques: Roberto, o nosso artilheiro, atingiu e já despachou a marca dos 50 gols, Julinho não colocou a mão na bola nesse domingo e ainda foi considerado o melhor em campo – segundo sua esposa que nos agraciou com sua visita, tanto na pelada como no Gelobol -, Cazuza reapareceu e sentiu a falta de ritmo, Nunes morreu e Santos está irreconhecível.
No clique fotográfico vemos um dos times indignado com o empate completamente fora dos planos.
No mais, foi uma felicidade só num domingo em que a Papaizada comemorou com alegria o seu dia!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

La Vie en Orange


Nada como acordar bem cedinho num domingo e bater aquela agradável e tranqüila peladinha.
Quem foi, e não foram poucos, viu e proporcionou um futebol brejeiro, solto e com requintes de fér plei.
Os cartões só coloriram mais a amena manhã de amarelos e azuis. Mas foi coisa pouca.
Teve gol Play Station do Bernardo, teve gol de cabeça de Lula, teve gol puraraçabrasileironãodesistenunca no cruzamento em cima da linha de Lito, teve mais daqueles gols patada atômica no retorno de Cabanas, gols de Roberto e gols de Wiskey e gols de Papaire e de zagueiroartilheirophodão . Além do Cabanas, outros regressos foram os de Lucas e de Artur que já fez o favor de devolver a lanterna ao Geo. Cristiano Dinei com a vitória, que aliás, quase deixou escapar ao sentar aos prantos no meio do gramado dizendo que assim não brincava mais, acabou de deixar esse grupo da Morte composto ainda por Digão e Cazuza. Já no topo da tabela seguem firmes Phantom F5, seu Lito, Vitor e Moutinho, porém sob cefalópode observação predadora de Lula que está a uma vitória de entrar no grupo, caso, e eu disse caso, como vocês acabaram de ler, caso Moutinho não apareça. Que se abram todos os olhos!
A bela ilustração apresentada faz parte da coleção de imagens envolvendo cult movies da Galleries one nine eight eight (g1988.blogspot.com). No caso, uma fusão do naïf ‘Singing in the Rain’ com o explosivo ‘Laranja Mecânica’.
A mistura lhes remete a algo?

O Conselho Editorial do semanário O folheiro comunica que já não se encontra mais em nossa quadro o jornalista que na edição passada deixou de informar o autor da trilha sonora do videoclipe institucional da ‘Campanha Volta, Artilheiro. Não, não é Você, Papaire’ . A música ‘Vamos dar as mãos’ é de Silvio Cesar. Pedimos sinceras desculpas e informamos que nossa meta é vacilarmos só uma vez por semana.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Vamos dar as Mãos

Às vezes mil imagens dizem mais que uma palavra.
Campanha Volta, artilheiro!
Não, Papaire, não é você!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

25 a 7?!


Isso mesmo, 25 a 7. De acordo com os arquivos d´O folheiro, esse foi o maior pacote registrado em todo histórico folhasequense.
Na foto, Biro-Biro, tido como um dos responsáveis pela saraivada que o time por ele escolhido levou.
Em entrevista a´O folheiro, Bozo alegou que a entrada de Digão nos minutos finais acabou desestabilizando todo o esquema tático da equipe.
Lero-Lero ainda pretende entrar com recurso, a partir da sugestão de seu advogado Motorista, pelo fato do time adversário apresentar um jogador, metrosexual, sem condições para a prática esportiva:
- Como eu vou marcar um cara com a garganta inflamada? Esse negócio de inflamadinho, de esquentadinho quase já me rendeu um despenteamento, por ação porrativa, dos meus cachos molares e também dos meus pré-molares.
A sarrafada foi tamanha que finalmente caiu o último virgem das redes da pelada: Geo fez seu primeiro gol e de sobra passou a lanterna do torneio para Artur. Que mancada, heim?
Lula, Vitor, Moutinho, Roberto, Geo, Luciano e Fantom F5 entram para a história como os Hombres de los 25.
Abaixo, as notas conferidas por nossos críticos para os atletas que tão bravamente levaram esse couro.

Biro-Biro – Nota 4,1. Por ter proporcionado o memorável evento.
Wiskey – Nota 2,73. Melhorou muito depois que passou a fazer uso de chuteiras da linha féxiom de Lula.
Bernardo – Nota 2,87. Faltou indignação. Precisa cobrar mais do time.
Maurício Motorista – Nota 2,86. Encaminhado ao Detran logo após a peleja uma vez que seus lançamentos estavam totalmente sem direção.
Santos – Nota 2,869. Sem comentários para não levarmos mais porrada semana que vem.
Pedrão – Nota 2,66. Depois do desempenho na partida, fora sondado para jogar no time do filho Pedrinho.
Julinho – Nota 8.
Digão – Sem nota. Mas cheio de nota no bolso proveniente da locação de seu espaço para gravação de um filme, segundo informações, pornô. Razão do seu atraso e da dificuldade para agachar ao jogar no gol.
Ausência de Papaire – Nota 10.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Dia em que a Pelada Parou


No domingo em que nossa querida, digamos madrinha, Holanda entrou para o G-3V - grupo seleto - a pelada presenciou um momento raro nos últimos tempos: ela aguardou, esperou estática, parada, silenciosa pela chegada de atletas para poder iniciar e quando se deu, apenas uma das equipes usufruiu de um reserva. Com a bola em jogo parecia até que os times tinham um a menos em campo tão aberto e cadenciado foi o primeiro tempo. O confronto caracterizou-se pelo domínio dos laranjas que mantiveram-se à frente no placar durante praticamente toda a partida fechada em torno de 10 a 7.
Teve estreia de bola nova que gosta de velocidade quando chutada.
Até o final desta edição O folheiro não havia conseguido restabelecer contato com seu correspondente direto do Gelobol.
A foto é do arquivo d´O folheiro. Dia em que Lula testou uma prótese biomecânica no lugar de uma perna de pau. Nenhum efeito surtido.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Shell e seus olhos de águia


Shell, árbitro escalado para apitar no domingo de final de Copa do Mundo, considera totalmente desnecessário o auxílio eletrônico nas arbitragens.
Seu umbrófilo senso de colocação associado a uma visão predadora o coloca sem dúvida ao nível do quadro 'arbitrário' presente na África do Sul.
Ao ser procurado pelo Folheiro com o objetivo de obter mais detalhes, Shell foi breve com as palavras:
- Comentários eu faço durante o jogo.